A aquisição de um imóvel exige planejamento financeiro para garantir segurança no investimento. Nesse momento, o financiamento imobiliário é uma das principais alternativas de pagamento. No entanto, ao optarem por essa modalidade, muitas pessoas se perguntam se tem como comprar apartamento sem entrada.
Essa é uma dúvida comum, então preparei este post esclarecendo se é possível financiar um imóvel sem entrada e quais são as regras para isso. Acompanhe!
Qual o melhor momento para comprar um apartamento?
Decidir comprar um apartamento é algo pessoal. Ainda assim, para fazer a escolha certa e evitar problemas, é importante levar em consideração alguns fatores que ajudem você a entender sua vida financeira, bem como o momento atual da sua vida pessoal e profissional.
Para saber se vale a pena deixar o aluguel, responda às perguntas a seguir:
- Você está em um emprego estável?
- Tem renda fixa que lhe dá tranquilidade para bancar um financiamento?
- Daria para manter o pagamento das parcelas caso você perdesse o emprego?
- Gosta da estabilidade de morar em um mesmo local por dez anos?
- Sente segurança para assumir uma dívida longa?
Caso você tenha respondido “sim” a pelo menos três das perguntas, pode ser um sinal de que este é um bom momento para tentar um financiamento imobiliário. Se ainda não tem certeza, talvez seja melhor esperar um pouco, fazer um pé-de-meia e aguardar um cenário mais favorável para assumir o compromisso e realizar seu sonho. Não desanime!
Como fazer um planejamento financeiro?
Se você pretende comprar um apartamento sem entrada, mas acha que ainda não é o momento, a dica é fazer um planejamento financeiro. Assim, conseguirá poupar e terá segurança para arcar com o pagamento das parcelas do imóvel.
Não sabe por onde começar? Siga as minhas recomendações.
Defina suas prioridades
O que você quer é comprar um imóvel? Então se comprometa a fazer o que for preciso para isso. O primeiro passo é listar suas prioridades. Analise sua vida financeira e veja o que é importante para você e o que pode ser cortado da sua lista de gastos.
Algumas pessoas não abrem mão de academia, por exemplo, enquanto outras preferem poupar a partir da redução ou eliminação de gastos pequenos e supérfluos no dia a dia.
Liste seus objetivos
O próximo passo é montar uma lista com seus principais objetivos. Veja quanto é ideal poupar para se comprometer com um financiamento e analise quanto pode ser economizado todos os meses.
Estabelecer metas mensais é uma boa prática para conseguir atingir seu objetivo de forma mais rápida e sem desanimar. Se achar que vale a pena, diminua o pacote de TV a cabo, a capacidade da internet e o consumo de água e luz.
Faça um diagnóstico da sua vida financeira
Coloque no papel todas as suas receitas e despesas. Liste o valor dos seus ganhos líquidos e todos os gastos que você tem mensalmente. Comece pelas contas fixas, como aluguel, água, luz e telefone. Depois, faça uma lista de gastos eventuais, como jantares, cinema e outras despesas.
Verifique a diferença entre o que entra e o que sai, a fim de avaliar se você tem prezado por uma vida financeira de qualidade. O ato de fazer as anotações mostra para onde o seu dinheiro está indo e o que é possível excluir da sua vida.
Estabeleça um orçamento pessoal
Sabendo o quanto ganha, é hora de estabelecer um orçamento pessoal. Determine um valor fixo para você gastar com lazer, alimentação e saúde, por exemplo, e não ultrapasse esse número.
As contas fixas são mais difíceis de flexibilizar, mas é possível adotar novos hábitos de consumo de água e energia, pedir um desconto na escola dos filhos e outras ações positivas para que você não ultrapasse seu próprio limite.
Como funciona o financiamento imobiliário?
No financiamento imobiliário, o comprador do imóvel faz um contrato com uma instituição bancária para ajudar no pagamento. O saldo financiado será pago em parcelas, com juros e taxas, de acordo com as condições ofertadas pelo banco.
Para isso, são analisadas questões como preço do imóvel, histórico de crédito do comprador e o rendimento mensal familiar. Além disso, as instituições exigem o pagamento de uma entrada, que gira entre 10% e 30% do valor do imóvel, variando de acordo com a linha de crédito e o rendimento do comprador.
Isso acontece porque as parcelas não podem ultrapassar 30% da sua renda. Assim, pode ser que a entrada precise ser maior do que o mínimo exigido pela instituição, para que seja possível financiar o saldo remanescente em prestações adequadas à renda familiar.
É possível comprar apartamento sem entrada?
O financiamento facilita a aquisição do imóvel, mas juntar o dinheiro da entrada pode gerar algumas dificuldades. Nesse momento, é comum procurar meios de evitar esse pagamento. Em geral, a alternativa é negociar o pagamento desse valor de outras formas com o vendedor, como parcelamento, entrega de um veículo ou outras condições.
Porém, existe uma modalidade de financiamento que não exige o pagamento de uma entrada: o programa Minha Casa Minha Vida, desde que o comprador se enquadre na faixa 1.
Destinado a quem tem renda familiar mensal de até R$ 1.800 para a faixa 1, esse financiamento conta com um subsídio do governo de até 90% do valor do imóvel e as parcelas variam entre R$ 90 e R$ 270. O prazo de financiamento é de 120 meses, ou seja, 10 anos.
Não é preciso fazer o pagamento de entrada. No entanto, após a inscrição, a prefeitura do município avaliará as famílias que cumprem os requisitos e realizará um sorteio para ver quais serão contempladas. Ou seja, a liberação do financiamento pode demorar.
Como facilitar o pagamento da entrada?
Apesar das limitações para a compra de um apartamento sem entrada, existem algumas dicas que podem ajudar no pagamento desse valor para que você consiga fazer esse investimento com tranquilidade.
Subsídio do governo
O Minha Casa Minha Vida conta com quatro faixas diferentes. Embora apenas a faixa 1 dispense o pagamento da entrada, existem duas opções que garantem subsídios para ajudar na quitação do imóvel. São elas:
- faixa 1,5: para famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.600, o subsídio chega a R$ 47,5 mil;
- faixa 2: quem tem renda bruta familiar de até R$ 4.000 pode receber subsídios de até R$ 29 mil.
Apesar de não substituir a entrada, o valor do subsídio é abatido do total do financiamento, o que reduz o pagamento inicial e as parcelas do contrato. Desse modo, fica mais fácil fazer o planejamento financeiro para a aquisição da casa própria.
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
Quem trabalha ou já trabalhou com carteira assinada e tem valores depositados no FGTS pode usá-los na compra de um imóvel. Assim, o montante pode ser usado para quitar a entrada ou, ao menos, parte do valor.
Se o imóvel for financiado com composição de renda, o outro comprador também poderá usar o FGTS na compra. Porém, é preciso verificar se os requisitos para usar essa verba na compra são atendidos. Para se informar, conte com o apoio de uma imobiliária de confiança, que auxiliará na busca do apartamento ideal e com os procedimentos relacionados ao financiamento.
Pronto! Agora que você já sabe quando é possível comprar apartamento sem entrada e como facilitar a quitação desse valor, comece agora mesmo o seu planejamento para adquirir o seu imóvel!
Se você gostou do post e quer ajuda para encontrar o apartamento ideal para investir, entre em contato e conheça as opções da Colonia Negócios Imobiliários!
Colonia Imóveis
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